Apesar de problemas com queda de cabelo não serem exclusivamente masculinos, asmulheres ainda encaram a questão como tabu e muitas vezes sofrem em silêncio. Segundo reportagem publicada no jornal Daily Mail, apenas na Inglaterra são cerca de 6 milhões de mulheres nessas condições.
A perda de cabelos normalmente está associada a alterações hormonais, mais comuns na menopausa. Um estudo realizado com 1.008 mulheres identificou que quase 15% das com idades entre 30 e 49 já apresentam sinais de calvície. Entre 50 e 69 anos, o percentual sobe para 25% e, entre 70 e 79 anos, são 28% das mulheres com problemas nos fios.
A redução nos níveis de estrógeno e progesterona, com o passar dos anos, dá espaço para que a testosterona tenha mais influência no organismo. Um dos sinais dessa mudança aparece nos folículos capilares, causando redução na quantidade de fios, que pode ser discreta ou severa.
Outra causa comum da calvície feminina é a síndrome do ovário policístico, já que nesse caso também há produção maior de testosterona. O problema afeta cerca de 10% das mulheres. Deficiências no funcionamento da tireoide, carência de ferro ou anemia também são fatores avaliados por médicos.
Mas a principal questão parece residir na importância dada ao fato. Para as mulheres, ficar careca, mesmo que parcialmente, significa a “morte”, enquanto para os médicos, não tem muita importância. “Muitas mulheres sofrem de perda de cabelos de maneira difusa. Alguns anos depois a perda de volume é maior. Mas quando entram no consultório o médico diz ‘você ainda tem cabelo. Qual o problema?’”, afirmou Matthew Harries, dermatologista e professor da Universidade de Manchester, na Inglaterra.
O especialista completa dizendo que não há muitos tratamentos disponíveis, sendo que a maioria são caros e não têm eficácia comprovada. “Nossa sociedade é muito preocupada com a imagem, e a perda de cabelo é muito mais difícil para as mulheres do que para os homens. Tem um tremendo impacto na autoconfiança e qualidade de vida”, disse.
Segundo Harries, o que se sabe é que mulheres com queda severa nos fios apresentam altos níveis de ansiedade e depressão.
Veja os principais tipos de calvície feminina:
Alopecia areata ou perda de cabelo localizadaTrata-se da perda de fios em áreas específicas e que pode ocorrer em qualquer idade.
Causa: doença autoimune na qual o organismo ataca o folículo capilar. Nesse quadro, o folículo não promove o crescimento do fio, que cai prematuramente. Em geral, os fios crescem entre dois e seis anos. Pode aparecer após uma infecção, quadro de estresse ou mesmo uma vacinação. Segundo especialistas, os fios voltam a crescer em 70% dos casos após um ano. Nos mais graves, é necessário uso de substâncias que promovem uma reação alérgica a fim de estimular o crescimento dos fios.
Perda de cabelo difusa
É quando as mulheres dizem que o cabelo ficou mais ‘fino’. Normalmente acontece depois de uma doença, como deficiência nutricional ou diabetes, ou pode ser causada pela ingestão de outros medicamentos. Também é normal após a gravidez. Na maioria dos casos, médicos não prescrevem medicamentos, a não ser que haja deficiência de nutrientes no organismo, como o ferro, por exemplo.
É quando as mulheres dizem que o cabelo ficou mais ‘fino’. Normalmente acontece depois de uma doença, como deficiência nutricional ou diabetes, ou pode ser causada pela ingestão de outros medicamentos. Também é normal após a gravidez. Na maioria dos casos, médicos não prescrevem medicamentos, a não ser que haja deficiência de nutrientes no organismo, como o ferro, por exemplo.
Perda de cabelo severa
É quando o cabelo cai deixando grandes áreas da cabeça descobertas. Nesse caso, o folículo capilar é destruído. O tratamento disponível trata apenas os folículos que ainda permanecem no couro cabeludo, impedindo que sejam eliminados. Problemas de pele e doenças autoimunes são as principais causas. Quando controlada a queda, as mulheres podem ser submetidas a transplante capilar.
É quando o cabelo cai deixando grandes áreas da cabeça descobertas. Nesse caso, o folículo capilar é destruído. O tratamento disponível trata apenas os folículos que ainda permanecem no couro cabeludo, impedindo que sejam eliminados. Problemas de pele e doenças autoimunes são as principais causas. Quando controlada a queda, as mulheres podem ser submetidas a transplante capilar.
Alopécia androgênica
Equivale à calvície masculina. Normalmente acontece perda de fios na parte de cima da cabeça e tem origem genética. Se a mulher vem de uma família em que o pai ou avô sofria de perda de cabelos, pode ter problemas. É mais comum na menopausa, quando caem os níveis dos hormônios femininos. Nesse caso, os folículos vão encolhendo até pararem de fabricar os fios. A calvície pode ser combatida com o uso de medicamentos ou pode ser necessário transplante.
Equivale à calvície masculina. Normalmente acontece perda de fios na parte de cima da cabeça e tem origem genética. Se a mulher vem de uma família em que o pai ou avô sofria de perda de cabelos, pode ter problemas. É mais comum na menopausa, quando caem os níveis dos hormônios femininos. Nesse caso, os folículos vão encolhendo até pararem de fabricar os fios. A calvície pode ser combatida com o uso de medicamentos ou pode ser necessário transplante.
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